SOLIDÃO NO FUNDO DA AGULHA
Em circulação há mais de seis anos, Solidão no Fundo da Agulha, do escritor Ignácio de Loyola Brandão e a cantora Rita Gullo, ganha nova temporada no Teatro Eva Herz em julho
Com direção de Marcelo Lazzarato, espetáculo coloca pai e filha juntos em uma viagem pelas memórias de um escritor com muita história para contar
Crédito: Letícia Gullo
Fotos de divulgação aqui
A cantora e atriz Rita Gullo sobe ao palco ao lado de seu pai, o premiado escritor Ignácio de Loyola Brandão, ocupante da cadeira nº11 na Academia Brasileira de Letras, para apresentar Solidão no Fundo da Agulha, no qual eles relembram canções que ficaram gravadas na trajetória do autor. Em circulação há mais de seis anos, o espetáculo ganha uma nova temporada no Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, entre 13 de julho e 31 de agosto, com apresentações aos sábados, às 17h.
A Fundação Carlos Chagas decidiu em 2013 reunir literatura, música e fotografia e convidou o escritor Ignácio de Loyola Brandão para escrever um livro de crônicas e contos inspirados em músicas que remetessem a momentos marcantes de sua vida.
O repertório escolhido ganhou novas versões gravadas pela cantora Rita Gullo e gerou um CD que foi encartado com o livro, além das fotos que Paulo Melo Jr. fez especialmente para esses textos. O lançamento do livro “Solidão no fundo da agulha” em março de 2013 gerou o desejo de levar para o palco essas histórias.
O espetáculo leva o escritor aos palcos para contar histórias marcantes da sua vida, momentos que remetem a canções interpretadas pela filha cantora. No repertório estão músicas como Amado Mio (Doris Fisher/ Allan Roberts), presente na trilha sonora do filme “Gilda”, que era proibido para crianças, que estimulou a criatividade do menino Ignácio, então com 12 anos de idade, e que se fez presente muito anos mais tarde para ajudar o jovem jornalista a não voltar para a terra natal fracassado. Outros temas marcantes, como Valsinha (Chico Buarque e Vinicius de Moraes) e Que reste-t-il de nos amours? (Charles Trenet), ganham novo contexto ao vivo e permeados por lembranças.
Sobre Ignácio de Loyola Brandão
Jornalista e escritor, Ignácio de Loyola Brandão nasceu em Araraquara, SP, em 1936. Autor de romances, contos, crônicas de viagens e obras infantis, tem 45 livros publicados até o momento, como Zero, Não Verás País Nenhum, Cadeiras Proibidas, O Beijo Não Vem da Boca, Dentes ao Sol, O Verde Violentou o Muro, Manifesto Verde, O Menino Que Não teve Medo do Medo, O Menino Que Vendia Palavras e O Menino Que Perguntava.
Recentemente, em 2016, ganhou o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras na categoria “Mestre da Narrativa”. Seu mais recente romance, Desta Terra Nada Vai Sobrar…, acaba de ser lançado simultaneamente no Brasil e em Portugal. Em março deste ano, foi eleito para a cadeira nº 11 da Academia Brasileira de Letras por unanimidade.
Sobre Rita Gullo
Cantora e atriz, Rita Gullo lançou seu primeiro disco, que leva seu nome, com participação de Chico Buarque e show com direção cênica de Naum Alves de Souza e direção musical de Swami Jr. O segundo álbum vai encartado no livro “Solidão no fundo da agulha”, do escritor Ignácio de Loyola Brandão, que virou espetáculo e segue em turnê há mais de 6 anos.
Em 2018, idealizou junto com Maria Laura Nogueira a peça Eu Sou Essa Outra, de Carla Kinzo, com direção de Vera Egito e elenco integrado por Maria Laura Nogueira, Nana Yazbek e Rita Gullo. Como atriz participou de peças com a Cia. Elevador de Teatro Panorâmico, com direção de Marcelo Lazzaratto, como A hora em que não sabíamos nada uns dos outros, de Peter Handke; e Diásporas, de Cassio Pires.
Tem três livros publicados pela Ed. Moderna na coleção Ritmos do Brasil, escritos em parceria com Carla Gullo e Camilo Vannuchi, sobre música brasileira para crianças: Samba e Bossa Nova; Choro e Música Caipira (selecionado para o acervo básico fnlij – fundação nacional do livro infantil e juvenil); Jovem Guarda e Tropicália (finalista do 59º prêmio jabuti 2017).
Site: http://www.ritagullo.com
Sobre Marcelo Lazzaratto – direção cênica
Ator e diretor, formado em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo (ECA- USP). Professor Doutor em Interpretação Teatral da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em 2000, cria a Cia. Elevador de Teatro Panorâmico e assume a função de diretor artístico. Atualmente está em cartaz como diretor no espetáculo Romeu e Julieta 80, com Renato Borgui, Miriam Mehler e Carolina Fabri. Realiza, entre outros, os espetáculos: A Ilha Desconhecida, adaptação da obra de José Saramago, Loucura; A Hora em que Não Sabíamos Nada uns dos Outros, de Peter Handke; Amor de Improviso; Peça de Elevador, de Cássio Pires; Ponto Zero, a partir da obra de Salinger, Kerouac e Godard; e Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse, de Jean-Luc Lagarce, Do Jeito Que Você Gosta, de William Shakespeare, Ifigênia, de Cássio Pires, O Jardim das Cerejeiras, de Anton Tchecov e Sala dos Professores, de Leonardo Cortez. Fora da Cia, o diretor também tem um vasto repertório de espetáculos como, A Tempestade, de William Shakespeare, Ricardo III, de William Shakespeare, Cartas Libanesas, texto de José Eduardo Vendramini, o infantil O Dragão de Fogo, Maldito Benefício, de Leonardo Cortez, entre outras. Marcelo pesquisa e desenvolve o sistema improvisacional e pressuposto estético Campo de Visão há 25 anos, tendo publicado o livro “Campo de Visão: exercício e linguagem cênica”, em 2011.
Breve histórico do espetáculo
2013 – Jornada de Passo Fundo
2014 – Prêmio Jabuti
2014 – Casa de Francisca
2015 – Bienal do Livro de São Paulo
2015 – Teatro Deodoro – Maceió
2016 – Temporada no Teatro Eva Herz
2017 – Temporada Teatro Sergio Cardoso
2017 – Navio de Cruzeiro Costa Fascinosa
2018 – Correntes d’Escritas – Póvoa de Varzim – Portugal
2018 – Tupi or not Tupi
2018 – Temporada no Teatro Eva Herz
2019 – Abertura do Sesc Guarulhos
Além disso, o espetáculo passou por dezenas de festivais, festas e encontros literários pelo país durante todos esses anos, como Flipiri, Flin (Natal), Flim(Maringá), São João da Boa Vista, Flimar e Goiania; e os SESCs Itaquera, São Caetano, Santos, Jundiaí (abertura), Arsenal (Cuiabá).
FICHA TÉCNICA
Ignácio de Loyola Brandão (voz)
Rita Gullo (voz)
Webster Santos (violão)
Marcelo Lazzaratto (direção cênica)
Florencia Saravia Akamine (técnica de som)
Fernanda Guedella (técnica de luz)
Lili Molina – Vila6 Comunicação e Arte (produção)
Pombo Correio (assessoria de imprensa)
Repertório
Uirapuru (Waldemar Henrique)
Valsinha (Chico Buarque/Vinicius de Moraes)
Mensagem (Aldo Cabral/Cícero Nunes)
Amado Mio (Doris Fisher/Allan Roberts)
Que reste-t-il de nos amours (Charles Trenet)
Patrícia (Dámaso Pérz Prado/versão: A. Bourges)
SERVIÇO
Solidão no Fundo da Agulha, de Ignácio de Loyola Brandão e Rita Gullo
Teatro Eva Herz – Livraria Cultura do Conjunto Nacional – Avenida Paulista, 2073 – Cerqueira César
Temporada: 13 de julho a 31 de agosto
Aos sábados, às 17h
Ingressos: R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)
Duração: 70 minutos
Classificação: 12 anos
Capacidade: 168 lugares
Bilheteria: terça a sábado, das 14h às 21h, domingos, das 12h às 19h.
Vendas online: Ingresso Rápido
Ingresso rápido: (11) 3170-4059