BRASIL CENA ABERTA

Brasil Cena Aberta convida artistas, produtores, gestores, programadores e outros agentes para discutir novos modos de produção em artes cênicas no país e no mundo

Primeira edição do evento, que acontece de 4 a 9 de junho, leva espetáculos teatrais, performances e  de dança, mesas de discussão, encontros de negócios, feira de livros, workshops e outras atividades às unidades do Sesc – 24 de Maio, Avenida Paulista, Consolação, Ipiranga, Pinheiros, Pompeia e Vila Mariana; à Ocupação 9 de Julho , ao Teatro de Contêiner à Praça das Artes e ao Theatro Municipal

Imagens de divulgação aqui

Entre 4 e 9 de junho, São Paulo recebe a primeira edição do Brasil Cena Aberta, um encontro entre os principais agentes das artes cênicas – artistas, produtores, gestores, programadores, pensadores, realizadores de festivais, empresários, representantes do poder público, entre outros – nacionais e internacionais, com a missão de pensar juntos novas formas de colaboração, produção e modos de vida nesse setor. As atividades se concentram em várias unidades do Sesc (24 de maio, Paulista, Vila Mariana, Pompeia, Pinheiros, Consolação e Ipiranga), na Praça das Artes, no Teatro de Contêiner e na Ocupação 9 de Julho.

A programação reúne apresentações teatrais, performances, dança, mesas redondas, encontros profissionais, pitches, showcases, grupos de trabalho, painéis, feira de publicações voltadas às artes cênicas, Que estão ligadas as muitas facetas e possibilidades da sexualidade e gêneros, projetos de residências, incentivo a coproduções locais e globais.

A edição inaugural do encontro também lançará a plataforma Brasil Cena Aberta, que tem como objetivo a capacitação profissional, o fomento a intercâmbios e residências artísticas, a promoção das artes cênicas brasileiras fora do país e a constituição de uma rede de trocas e reflexões que foquem na expansão das fronteiras de trabalho, tanto no âmbito da internacionalização quanto da interiorização.

Idealizado por Andrea Caruso Saturnino e realizado em parceria com Ricardo Muniz Fernandes e João Carlos Couto, o Brasil Cena Aberta é um projeto inédito no país, que avança e ultrapassa a ideia de um festival. Seu objetivo principal é contaminar direta e indiretamente os participantes com a ideia de repensar os rumos atuais da produção em artes cênicas, além de fazê-los refletir sobre como cada um pode contribuir para a consolidação de uma potente rede de trocas.

Uma das atrações é uma mostra de espetáculos de artistas com grande prestígio na cena teatral brasileira. Entre as produções, destacam-se “Fim”, com direção de Felipe Hirsch; “A Ira de Narciso”, com direção de Yara de Novaes; “Preto”, da Cia. Brasileira de Teatro, com direção de Marcio Abreu; a pré-estreia de “Mãe Coragem”, com direção de Daniela Thomas; “Peça Para Adultos Feita Por Crianças”, com direção de Elisa Ohtake; e “Epidemia Prata”, da Cia. Mungunzá, com direção de Georgette Fadel.

Entre as atividades de formação do evento, destacam-se as oficinas de “Circulação Internacional de Espetáculos”, com Carmen Mehnert (Alemanha); e de “Diplomacia Cultural”, com Cindy Huang (China); e a mesa redonda “Transcrições poéticas e sensibilidades diversas”, com Paula Lopez (São Paulo), Bell Machado (Campinas), Estela Lapponi (São Paulo), Viviana Susena (Argentina) e Nicole Somera (Campinas).

Os pitches e estandes acontecem na Praça das Artes, com a proposta de criar um espaço para que os artistas e produtores de projetos em artes cênicas se encontrem com pessoas que podem ajudá-los, de forma direta ou indireta, a viabilizar esses trabalhos.

Na feira de publicações voltadas às artes cênicas, que acontece no vão livre da Praça das Artes, será possível encontrar textos, imagens, livros, fanzines, cordéis, pôsteres, etceteras que falem em várias línguas sobre autores, leitores, diretores, atores, performers e criadores. Além disso, entre 7 e 9 de junho, acontecem lançamentos de textos novos, performances, leituras, oficinas e outras atividades.

Outra atração são os Grupos de Trabalho, em que os profissionais são convidados a sentar juntos para trocar experiências, perspectivas e possibilidades sobre temas como acessibilidade, residências artísticas, formação de plateias, outros modos de difusão e outras tecnologias. Assuntos pragmáticos são os pontos de partida para coletivamente ir além das normas e modos estabelecidos.  A ideia é consolidar uma rede de residências artísticas com intuito de desenvolver projetos de intercâmbio. Já estão associados ao projeto os espaços: Campo – Teresina (PI), dirigido por de Marcelo Evelin; Campo das Artes – São Luiz do Purunã (PR), dirigido por Luís Melo; e Espaço Dos à Deux – Rio de Janeiro (RJ). Já os convidados que representam residências artísticas internacionais são:  Etienne Minoungou (Les Récréatrales – Ouagadougou, Burkina Faso), Marc Streit (Tanzhaus – Zurique, Suíça), Tamara Gomez (Residência PARA – Montevidéu, Uruguai) e Vincent Gonzalvez (Cité des Arts – Paris, França).

A atividade de encerramento do Brasil Cena Aberta é o espetáculo “Novos Modernistas”, com direção de Hugo Possolo, no qual vários artistas apresentam um programa multidisciplinar em referência aos modernistas. Um dos convidados é Leonardo Nunes, que apresenta a performance “Catiço”, sob a supervisão de Lia Rodrigues.

Brasil Cena Aberta tem acordo de cooperação com a representação da Unesco no Brasil, realização da Performas Produções e Prod.Art em parceria com Sesc e Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Um manifesto para a Cena Aberta

Os trechos em vermelho e sinalizados com * pertencem ao “Manifesto Antropófago” (1928), de Oswald de Andrade, que fundamenta a criação do Brasil Cena Aberta.

*Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros*

Uma Cena aberta ao mundo, falando línguas e práticas que ousam o rompimento e a emergência das criações não hegemônicas. Uma plataforma do hemisfério sul,  escancarando modos singulares de pensar e potencializar o feminino, a negritude, as pessoas com deficiências, a pluralidade de gêneros, as classes sociais mais baixas. O manifesto Antropófago de Oswald de Andrade se mistura a todas as ideias e propostas desta cena escancarada.

*Contra o mundo reversível e as ideias objetivadas. Cadaverizadas. O stop do pensamento que é dinâmico. O indivíduo vítima do sistema. Fonte das injustiças clássicas. Das injustiças românticas. E o esquecimento das conquistas interiores.*

Quebra de sintaxes e ideias estabelecidas sobre a loucura, os limites e ilimitado dos corpos, sobre o silêncio, as formas singulares e agudas de resistência e pensamento através da criação artística. Que estão ligadas às muitas facetas e possibilidades da sexualidade e gêneros. LGBTQI refulgindo demais.

*A magia e a vida. Tínhamos a relação e a distribuição dos bens físicos, dos bens morais, dos bens dignários. E sabíamos transpor o mistério e a morte com o auxílio de algumas formas gramaticais. *

Na sua essência, Brasil Cena está aberto aos mais variados modos de saber e fazer para trazer outros possíveis ao mundo. Um momento de abertura para pensar outros caminhos de criação e resistência, e reinvenção do mundo.

Confira abaixo a programação completa:

Dia 04

9h – 10h Credenciamento

10h – 10h20 Iniciação

10h45 -11h30 Palimpsesto antropofágico

Leitura performance com e sobre o Manifesto antropofágico. Morte e vida das hipóteses. Subsistência. Conhecimento. Antropofagia

Com Bia Azevedo (Rio de Janeiro, Brasil), Sidney Santiago (São Paulo, Brasil) e Larissa Nunes (São Paulo, Brasil)

11h30 – 12h Abertura oficial com representantes do Brasil Cena Aberta e parceiros.

12h – 13h Almoço

13h – 15h Painel: Modos de colaborar e criar

Como resistir e lutar contra a paralisia. Contra a vida dessignificada. Habitar outros mundos, descobrir novas terras e cumplicidades.  Nunca fomos catequizados. Fizemos foi carnaval

Com: Gabi Gonçalves (São Paulo, Brasil), Etienne Minoungou (Ouagadougou, Burkina Faso), Marc Streit (Zurique, Suíça), Joaquim Gama (São Paulo, Brasil) e Vincent Gonzalvez (Paris, França)

16h – 16h50 Cine-Olho Rádio-Olho | Com O Grivo |Sesc 24 de Maio | Teatro

17h – 19h Oficina: Circulação internacional em tempos de extremismos | Praça das Artes | Atividade com necessidade de inscrição | Vagas limitadas | Workshop ministrado em inglês/espanhol, sem tradução para o português.

Com Carmen Mehnert (Hamburgo, Alemanha)

Carmen Mehnert nasceu em Lima, Peru, e concluiu seu Mestrado em estudos em Ciências Aplicadas na Universidade de Giessen, na Alemanha. Foi diretora de produção do Internationales Sommertheater Festival, em Hamburgo de 1994 a 1999 e diretora de produção e colaboradora de programação do Festival Festivalformen da World Expo em Hannover de 1999 a 2000. Como dramaturga, trabalhou de 2001 a 2006 com Sam Louwyck, Lisi Estaras, Einat Tuchman (Les Ballets C. de la B.), Yossi Berg e Oded Graf, Rasmus Ölme, Cristina Moura e Akram Khan, entre outros. Em 2003, fundou, juntamente com Constanza Macras a companhia “Dorkypark” e desde então vem colaborando como dramaturga na maioria de suas peças. De 2006 a 2008 foi dramaturger de dança no Tanztheater Ensemble do Staatstheater Kassel sob a direção de Johannes Wieland. De 2009 a 2018, foi Diretora de Programação de Artes Cênicas da HELLERAU – Centro Europeu para as Artes em Dresden, Alemanha. Além disso, ela é ativa em júri e atividades dramatúrgicas. Em 2018 criou a Plan B, uma agência criativa para artes cênicas, cirando projetos inovadores e representando produções de diversos formatos e tamanhos.

 

19h – 20h30 Peça para adultos feita por crianças | Direção: Elista Othake | Sesc Avenida Paulista |13° andar

21h – 22h30 Antígona Recortada | Com Núcleo Bartolomeu de Depoimentos | Sesc Avenida Paulista |Térreo

 

Dia 05

10h – 12h Sessão de pitch – Praça das Artes

12h – 16h Almoço + Feira de estandes + Encontros profissionais. Na Praça das Artes

17h – 17h50 Desastro | Direção: Neto Machado | Sesc 24 de Maio | Teatro

17h – 19h Oficina: Circulação internacional em tempos de extremismos | Praça das Artes | Atividade com necessidade de inscrição | Vagas limitadas | Workshop ministrado em inglês/espanhol, sem tradução para o português.

19h – 19h50 Nebulosa | Direção: Vanessa Nunes | Sesc Avenida Paulista | 13° andar

21h – 22h40 A Ira de Narciso | Direção: Yara de Novaes | Sesc Vila Mariana | Teatro

Dia 06

10h00 -11h30 Painel: Saberes e fazeres de mundos

Colocar em cena falas abertas que reflitam sobre novos mundos possíveis. Ainda utopias contra distopias. Contra a verdade dos povos missionários, definida pela sagacidade de um antropófago, o Visconde de Cayrú: – é a mentira muitas vezes repetida.

Com: Jean Tible (São Paulo, Brasil), Cristina Ribas (Porto Alegre, Brasil) e Jera Tenondé Porã (São Paulo, Brasil). Na Praça das Artes.

11h30 -13h00 Mesa redonda: Transcrições poéticas para sensibilidades diversas

Pensar e viver de uma forma diferente. Pela existência menor como linha de fuga, como rexistência poética. Contra a realidade social, vestida e opressora, cadastrada por Freud…

Com: Bell Machado (Campinas, Brasil), Estela Lapponi (São Paulo, Brasil), Viviana Susena (Buenos Aires, Argentina)  e Nicole Somera (Campinas, Brasil)

Mediação e curadoria: Paula Lopez (São Paulo, Brasil)

13h – 14h Almoço

14h – 16h Showcases | Sesc 24 de Maio Teatro

16h30 – 17h05 Cartas a Madame Satã | Com Cia. Os Crespos | Sesc 24 de Maio | Área de convivência

17h – 19h Oficina: Diplomacia cultural em pauta – agenciamento de artistas em zonas de conflito | Praça das Artes | Atividade com necessidade de inscrição | Vagas limitadas | Workshop ministrado em inglês, sem tradução para o português.

Com Cindy Huang

Cindy começou sua carreira no BMG International Artist e Repertoire (A&R), onde trabalhou em contato com os escritórios asiáticos para unir o cruzamento de artistas asiáticos com os EUA e desde muito cedo em sua carreira se interessou por plataformas internacionais. De 2006 a 2008, foi produtora associada do JC Penney Asian Excellence Awards em Los Angeles. Em 2003, ingressou na CAMI (Columbia Artists Management), onde trabalhou em estreita colaboração com artistas de renome mundial como Tan Dun, Howard Shore, John Mauceri, Festival Fes de World Sacred Music, O Senhor dos Anéis – The Symphony e Cirque Eloize. De 2005 a 2015, trabalhou com a Concert Artists Guild (CAG) para orientar e lançar jovens músicos e conjuntos clássicos da Costa Oeste e da Ásia-Pacífico. Mais recentemente, trabalhou com a Cadenza Artists, LLC como diretora de agenciamento e desenvolvimento de negócios para o Oriente Médio e Extremo Oriente. A InPulse Creatives, LLC foi fundada na primavera de 2018 para fornecer soluções criativas a artistas e criadores que têm interesse em desenvolver e levar seu trabalho para o Oriente Médio e Ásia-Pacífico.

18h – 19h25 Projeto: Antílope + Diafragma: dispositivo versão Beta | Direção: Flavia Pinheiro | Sesc Consolação | Sala Beta

20h30 Performance | Estela Lapponi | Sesc Pompeia | Área de Convivência

21h – 23h Mãe Coragem | Direção: Daniela Thomas | Sesc Pompeia | Ginásio

Dia 07

10h – 11h30 Sessão de pitch

11h30 – 13h30 Almoço + encontros profissionais

13h30 – 15h Painel Saberes e fazeres de mundos

Mais algumas ideias e palavras sobre arquitetar outros possíveis. Contra todos os importadores de consciência enlatadas. Nunca admitimos o nascimento da lógica entre nós.

Com: Faisal Kiwewa (Kampala, Uganda), Lígia Nobre (São Paulo, Brasil), Inge Ceusterman (Bruxelas, Bélgica)

16h – 20h: Abertura Página Aberta [Feira de livros] Programação especial aberta ao público e gratuita | Praça das Artes

16h – 17h40 Preto | Com companhia brasileira de teatro | Sesc 24 de Maio | Teatro

18h – 19h Auto da Paixão | Direção: Romero de Andrade Lima | Praça das Artes

21h – 22h Estou sem Silêncio | Com Cia. Quasar | Sesc Pinheiros | Teatro

 

Dia 08

10h – 20h: Programação Página Aberta [Feira de livros]  | Praça das Artes

10h – 12h: Oficina | Cinema: A parte invisível do olhar | Atividade com necessidade de inscrição | Vagas limitadas | Praça das Artes

Contemplar dentro da filosofia, uma suposta teoria do olhar, unida ao estudo do papel da linguagem cinematográfica na apreensão do sentido do filme, poderá levar um espectador de cinema comum a melhor compreender as diversas maneiras pelas quais a formação de imagens se dá em nosso imaginário. No que se refere linguagem visual, à imagem, a arte cinematográfica se comunica de dois modos: forma e conteúdo e essa articulação entre o ver e os sentidos das percepções desenvolvem no imaginário do espectador novas relações simbólicas, que junto às sensações nos levam ao juízo sobre o gosto, o prazer e o belo no cinema.

Com: Bell Machado

Bacharel em Filosofia. Mestre em Multimeios / IA–Unicamp- dissertação: audiodescrição no cinema. Artigos: Educação e cultura audiovisual: ressonâncias, Filosofia no projeto de inclusão sócial do Ponto de Cultura, A Linguagem cinematográfica na audiodescrição, O olhar expandido e a moda-uma necessidade do homem corporificar suas possibilidades do ver, AD no cinema –a imagem pela palavra (Sesc TV). Participação em documentários: Todos e Escute-sobre cegueira e cinema. 2013-2016:coordenadora de inclusão cultural/SMPD Campinas. Audiodescritora Quesst Consultoria em acessibilidade.

14h – 15h

12h – 15h: Oficina | Mobedique HORS ACVÉ | Cia Teatral Ueinzz | Atividade com necessidade de inscrição | Vagas limitadas | Praça das Artes

Oficina onde os participantes  poderão junto aos integrantes da Cia. Teatral Ueinzz partir em busca da baleia reinventada aqui como Mobedique HORS ACVÉ.  Durante três horas a expedição irá singrar por terras e mares desconhecidos.

Cia Tetral Ueinzz
Ueinzz é território cênico para quem sente vacilar o mundo. Como em Kafka, faz do enjoo em terra firme matéria de transmutação poética e política. No conjunto, há mestres na arte da vidência, com notório saber em improviso e neologismos; especialistas em enciclopédias marítimas, trapezistas frustradas, caçadores de sonhos, atrizes interpretativas. Há também inventores da pomba-gíria, incógnitas musicais, mestres cervejistas e seres nascentes. Vidas por um triz se experimentando em práticas estéticas e colaborações transatlânticas. Comunidade dos sem comunidade, para uma comunidade por vir.

 

11h – 12h: Epidemia Prata | Com Cia. Mungunzá de Teatro | Teatro de Contêiner Mungunzá

12h – 14h: Almoço

14h – 15h Encruzilhada | Com Cia. Fragmento Urbano | Praça das Arte | Vão Livre

14h30 – 15h30 Apresentação dos Grupos de Trabalho

16h – 17h Quando Efé | Com Cia. Fusion | Sesc 24 de Maio | Teatro

18h – 19h30 Gritos | Com Cia. Dos à Deux | Sesc Ipiranga | Teatro

21h – 23h Fim | Direção: Felipe Hirsch | Sesc Consolação | Teatro

 

Dia 09

10h – 20h Programação Página Aberta [Feira de livros] – Praça das Artes

13h – 15h Almoço de confraternização | Ocupação 9 de Julho

16h – 17h15 Eles não usam tênis naique | Com Cia. Marginal | Sesc 24 de Maio | Teatro

18h – 19h15 Novos Modernistas apresenta Uma futuro sem país | Theatro Municipal

20h Encerramento | Show Ava Rocha + festa | Praça das Artes

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Grupos de Trabalho

 

GT: Acessibilidade

Coordenação: Paula Lopez

Este grupo de trabalho tem o objetivo de levantar possíveis estratégias para ampliar a inserção dos artistas com deficiência na produção regular das artes cênicas brasileiras. Além disso, artistas, gestores, produtores, programadores e curadores em geral terão a oportunidade de conhecer e refletir sobre as lógicas e a potência estética dos recursos de acessibilidade quando aplicados no campo das artes e da cultura.

 

GT: Descolonizar os olhares

Coordenação: Alejandro Ahmed

Um grupo de trabalho para pensar as distâncias entre artistas, curadores e programadores. Pensar a tecnologia do acesso e dispositivos de expansão possíveis. Refletir sobre  a relação entre a criação e o público, não esquecendo mas sem priorizar o mercado. Contextos, aberturas e pontos cegos. Descolonizar o próprio olhar, o olhar do outro, e como  olhar o outro.

 

*Só não há determinismo onde há mistério. Mas que temos nós com isso?*

 

GT: Festivais etc

Coordenação: Natália Mallo

Pensar os festivais como etc, como linhas de fuga e inúmeras arquiteturas possíveis. Descartar  fórmulas e reproduções, colocar em foco festivais que acontecem nas bordas das florestas fechadas ou de matagais baldios nas bordas das cidades. Desmontar ideias operante e dominantes, pensar em sucessão.

 

*As Migrações. A fuga dos estados tediosos. Contra as escleroses urbanas. Contra os conservatórios e o tédio especulativo*.

 

GT: Rexistências artísticas

Coordenação: Gabi Gonçalves

As trocas e estabelecimento de redes são o fundamento da vida e também  a forma de contraposicão e resistência ao estabelecido. Deslocamentos  são importantes para amplificar, resignificar singularidades. Compor novas perspectivas. Poder ser outro tempo, lugar e ser. Residir ,criar e rexistir.

 

*Nunca fomos catequizados. Vivemos através de um direito sonâmbulo. Fizemos Cristo nascer na Bahia. Ou em Belém do Pará*.

SERVIÇO

BRASIL CENA ABERTA

De 4 a 9 de junho

Praça das Artes – Avenida São João, 281, Centro

Unidades do Sesc SP – 24 de maio (Rua 24 de Maio, 109, República), Paulista (Avenida Paulista, 119, Bela Vista), Vila Mariana (Rua Pelotas, 141, Vila Mariana), Pompeia (Rua Clélia, 93, Água Branca), Pinheiros (Rua Paes Leme, 195, Pinheiros), Consolação (Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque) e Ipiranga (Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga)

Teatro de Contêiner – Rua dos Gusmões, 43, Santa Ifigênia

Ocupação 9 de Julho – Rua Álvaro de Carvalho, 427, Bela Vista

Inscrições para profissionais em todas atividades do encontro (exceto espetáculos): R$80, feitas pelo site http://www.brasil-cenaaberta.org/inscricoes-para-profissionais/

Ingressos para espetáculos no Sesc: R$30,00 (inteira), R$12,00 (aposentado, pessoas com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) e R$9,00 (credencial plena)

Venda de ingressos no Portal Sesc SP (www.sescsp.org.br) e unidades.

Ingressos para espetáculo no Theatro Municipal: R$ 10,00

Ingressos das demais atrações: grátis

Programação completa no site oficial: brasil-cenaaberta.org.