DIVÓRCIO

Comédia Divórcio estreia no Teatro Folha em janeiro

Com direção de Otavio Martins e texto de Franz Keppler, espetáculo provoca risos a partir do mundo das celebridades, do futebol e do direito  

Fotos de Heloisa Bortz

A comédia Divórcio, com dramaturgia de Franz Keppler e direção de Otávio Martins, estreia dia 12 de janeiro de 2019 no Teatro Folha. A peça conta a história de um ex-casal de advogados que se reencontra em uma ação de divórcio, na qual um jogador de futebol e uma modelo entram na briga judicial, alegando os motivos parecidos com os dos próprios advogados quando optaram pela separação. A montagem valoriza um afinado time de atores comediantes, formado por Eliete Cigaarini, Isser Korik, Camilla Camargo e Alex Gruli.

Grandes casamentos e separações, envolvendo jogadores de futebol com artistas ou aspirantes à celebridade inspiram esta comédia de costumes, que mostra como as disputas judiciais movimentam milhões de reais e geram notícias sensacionalistas. Para contar esta história, o diretor Otávio Martins concentra sua atenção ao máximo nos recursos de humor do elenco e do texto de Franz Keppler.

O ex-casal de advogados Cecília (Eliete Cigaarini) e Jurandir (Isser Korik) se divorciou há dez anos. Eles nunca mais se encontraram, mas o destino quis que eles se esbarrassem numa situação profissional, uma ação de divórcio de outro casal, a candidata a celebridade Gina Praddo (Camilla Camargo) e o jogador de futebol Cacau Bello (Alex Gruli). Cecília representa o jogador, e Jurandir representa a modelo. Mas as queixas de seus clientes são as mesmas que faziam um do outro. Na peça, Cecilia precisa defender seu cliente com os argumentos que foram de seu ex-marido, assim como Jurandir defende sua cliente com os argumentos que ouvia de sua ex-mulher.

O autor Franz Keppler brinca em seu texto com o modismo das relações instantâneas e com o universo das celebridades. “Atualizamos a peça com novas referências da internet e novos fatos relacionados ao futebol”, conta o diretor.

SOBRE OTAVIO MARTINS – DIRETOR

Ator, diretor, dramaturgo e roteirista. Com extensa e importante carreira no teatro, Otávio atuou, assinou direção e criou a dramaturgia de diversas montagens. Seu mais recente trabalho no teatro é a coautoria e atuação na comédia “Que Tal Nós Dois?”, que realizou temporada de sucesso no Teatro Folha em 2018.

Entre os destaques, estão a comédia “Divórcio!” (2013), com Suzy Rêgo e José Rubens Chachá, e “A Bala na Agulha” (2014), com Denise del Vecchio, ambas como diretor; “Caros Ouvintes”, que dirigiu e escreveu, recebendo as premiações de melhor espetáculo e melhor direção no Prêmio Arte Qualidade Brasil de 2014; e o drama “Três Dias de Chuva” (2013), peça dirigida por Jô Soares, em que Martins atuou ao lado de Carolina Ferraz.

Foi convidado por Paulo Autran para contracenar na peça “Vestir o Pai (2003)” e levou como melhor ator os prêmios Shell de Teatro (por “A Noite Antes da Floresta”, de 2006), e Contigo! de Teatro (por “Side Man”, de 2011).

Voltou a trabalhar com Jô em “Tróilo e Créssida” (2016), adaptação da tragédia de William Shakespeare. É autor de “Pressa”, que em 2018 esteve em cartaz no teatro Glaucio Gill, no Rio de Janeiro.

Na televisão, atuou nas séries “Mothern”, do canal pago GNT, e “PSI”, da HBO e em novelas da Rede Globo, como “Amor Eterno Amor”, “Além do Horizonte” e “Tapas e Beijos”. Também trabalhou atrás das câmeras, colaborando com Walcyr Carrasco no folhetim “Êta Mundo Bom”. Já dirigiu o programa “#PartiuShopping”, do Multishow, com Tom Cavalcante e grande elenco. Em 2018, estreia a série “Toda Forma de Amor”, de Bruno Barreto, no Canal Brasil.

Otávio participou de filmes como “Malu de Bicicleta”, de Flávio Tambelini, “Salve Geral”, de Sérgio Resende, “Blindness”, de Fernando Meirelles, e “Meu Mundo em Perigo”, de José Eduardo Belmonte. Em 2018, interpreta o Ministro Francisco Bittencourt, vilão em “Nada a Perder”, cinebiografia autorizada do bispo evangélico Edir Macedo, dirigida por Alexandre Avancini.

SOBRE ELIETE CIGAARINI – ATRIZ

Seus últimos trabalhos em teatro foram as peças “Tribos”, de Nina Raine, direção de Ulysses Cruz (2013 a 2015) e o musical My Fair Lady (2016), direção de Jorge Takla. É diretora da Cia ShakeCena de Pesquisa Teatral e esteve em temporada no ano de 2017 com o segundo espetáculo da Cia “Sonho de Uma Noite de Verão”, de William Shakespeare, no teatro Irene Ravache.

Iniciou sua carreira nos anos 80. Foi fundadora do grupo de Arte Boi Voador, integrante do Centro de Pesquisa Teatral, com direção de Antunes Filho. Foi dirigida por Ulysses Cruz nos espetáculos “Velhos Marinheiros” e “Pantaleão e as Visitadoras”.  Nos anos 90 obteve destaque com o espetáculo “Tamara”, de John Krizank, recebendo indicação para o Prêmio Shell de Melhor Atriz – que lhe rendeu convite de Nilton Travesso para integrar o elenco de “Éramos Seis”, no SBT, sua chegada às telenovelas, em 1994.  No mesmo ano recebeu o prêmio Apetest e indicação para o Mambembe de melhor atriz pelo espetáculo musical infantil “Chapeuzinho Adormecida no País das Maravilhas”, de Flávio de Souza, direção de Mira Haar.

Na televisão, foi contratada por diversas emissoras ao longo de sua carreira: de 2007 a 2014 pela TV Record, de 2000 a 2001 pela TV Globo, de 1993 a 1995 pelo SBT e de 1988 a 1993 pela TV Cultura. Participou de novelas, seriados e foi apresentadora. Na TV Record atuou em “Máscaras, Amor e Intrigas”, “Louca Paixão”, “A História de Ester e José do Egito”, “Alta Estação”, “A Lei e o Crime” (seriados). Na TV Globo atuou em “Laços de Família”, “Carga Pesada” e “Malhação”.

No cinema, rodou longas-metragens como “Canta Maria” e “Besame Mucho”, ambos de Francisco Ramalho Junior; além dos curtas-metragens: “Sangue e Melodia”, de Adilson Tokita, e “Até a Eternidade”, de Luis Vilaça.

SOBRE ISSER KORIK – ATOR

Coleciona trabalhos marcantes como comediante em quase 30 anos de carreira, como “Vacalhau & Binho”, de Zé Fidélis, que permaneceu oito anos em cartaz; “O Dia que Raptaram o Papa”, de João Bethencourt; e, recentemente, “E  o Vento não Levou”, de Ron Hutchinson, e “Toda Donzela Tem um Pai que é uma Fera”, de Gláucio Gill.

Concebeu “Nunca se Sábado…”, apresentado por quatro temporadas sob sua direção-geral, que marcou a cena paulistana.

Dirigiu o sucesso “A Minha Primeira Vez”, de Ken Davenport; a trilogia cômica de Alan Ayckbourn “Enquanto Isso…”; “O Mala”, de Larry Shue; o projeto “Te Amo, São Paulo”, que reuniu grandes nomes da dramaturgia paulista; além dos infantis “A Pequena Sereia”, de Fábio Brandi Torres; “Grandes Pequeninos”, de Jair Oliveira; “Cinderela”, “O Grande Inimigo” e “Ele é Fogo!”, de sua autoria, tendo recebido por esse último o Prêmio APCA. Recentemente dirigiu os sucessos “Jogo Aberto”, de Jeff Gould; “O Empréstimo”, de Jordi Galceran, e “Que Tal Nós Dois?”, de Otavio Martins e Juliana Araripe.

É diretor artístico da produtora Conteúdo Teatral e do Teatro Folha.

SOBRE CAMILLA CAMARGO – ATRIZ

Tem formação de atriz baseada em inúmeros cursos de atuação para teatro, TV e Cinema, com renomados profissionais, como, Wolf Maya, Sergio Penna, Fátima Toledo, Fernanda Chamma, Charles Moeller e Claudio Botelho, entre outros.

No teatro, atuou em “Caros Ouvintes”, com direção de Otávio Martins; “Senhorita Julia e a Despedida de si Mesma”, direção de Beto Bellini; “Enlace – A Loja do Ourives”, direção de Roberto Lage; “Shrek O Musical”, direção Diego Ramiro; “Quarto 77”, direção: Roberto Lage; “Slavianski Bazaar”, direção de Beto Bellini; “Piramo e Tisbe”, direção de Vladimir Capella; “O Grande Reciclador”, direção de Sergio Tadeu; “Zorro , O Musical”, direção: Roberto Lage;  “Fragmentos Rodriguianos”, direção de Marco Antônio Brás; “O Musical dos Musicais”, direção de Wolf Maya; entre outros espetáculos.

No cinema, entre vários trabalhos, atuou em “Intervenção”, de Caio Cobra; “Travessia”, de João Gabriel; “The Brazilian”, de Brian Brightly; “Totalmente Inocentes”, de Rodrigo Bittencourt.

Na TV atuou em  “Carinha de Anjo”, direção de Ricardo Mantoanelli (SBT); “#Partiu Shopping”, direção de Otavio Martins (Multishow); novela “Em Família”, de Manoel Carlos, direção de Jayme Monjardim (Rede Globo).

SOBRE ALEX GRULI – ATOR

Formado em Artes Cênicas pela Unicamp, estreou profissionalmente na Cia. Razões Inversas, dirigido por Marcio Aurelio, com quem montou “Édipo Rei” e “Fausto Zero”. Depois passou pelo Grupo XPTO, onde montou o espetáculo “Utopia – Terra de Dragões”. Alex é um dos atores fundadores da companhia “Os Fofos Encenam”, participando de seus quatro primeiros espetáculos: “Deus sabia de tudo e não fez nada”, “A Mulher do Trem”, “Assombrações do Recife Velho” e “Ferro em Brasa”.

Também atuou nas peças “O Nome”, sob direção de Denise Weinberg; “B – Encontros com Caio Fernando Abreu”, com direção de Francisco Medeiros; “Uma Pilha de Pratos na Cozinha”, com texto e direção de Mário Bortolotto; “Jogo Aberto”, de Jeff Gould, e “Nove em Ponto”, de Rui Vilhena, ambas com direção de Isser Korik.

SOBRE FRANZ KEPPLER – AUTOR

Estreou no teatro em 2007 com “Nunca Ninguém Me Disse Eu Te Amo”, peça indicada ao Prêmio APCA de melhor autor. Seguiram-se “Depois de Tudo” (2008), e “Frames” (2009), também indicada ao APCA de melhor autor. Em 2012, estreou as peças: “Córtex”, direção de Nelson Baskerville, “Camille e Rodin”, direção de Elias Andreato. Em 2013 estreou “Divórcio”, com direção de Otavio Martins. As duas últimas levarem juntas cerca de 150 mil espectadores ao teatro e também ganharam montagens internacionais: “Divórcio”, em Barcelona, e “Camille e Rodin”, em Buenos Aires. Em 2015 foi contemplado no edital de dramaturgia da Secretaria de Cultura de SP para escrever, ao longo do ano de 2016, a peça “Brian ou Brenda” e ganhou o primeiro lugar no concurso de dramaturgia do Festival Proscênio, com seu texto ainda inédito, “Caravaggio”. Em 2016, teve três peças em cartaz: “Com Amor, Brigitte”, no Masp, “Chuva não. Tempestade”, no Eva Herz, e “Só Entre Nós”, no Centro Compartilhado de Criação (que estreou em 2014). Em 2017, sua peça “Frames” ganhou remontagem com Daniel Rocha e Hugo Bonemer, percorreu diversas cidades além de realizar temporadas em São Paulo e Rio de Janeiro.

Em cinema, escreveu o curta “Um Pouco Mais de Tempo”, eleito o melhor curta do Festival Cultura Inglesa 2012. Neste mesmo ano, foi um dos 10 vencedores do edital de telefilme da Secretaria de Cultura com a adaptação de sua peça “Frames”. Em TV, fez parte, no ano passado da equipe de roteiristas do Programa Terra2, da TV Cultura.

FICHA TÉCNICA
Direção: Otavio Martins
Texto: Franz Keppler
Elenco: Eliete Cigaarini, Isser Korik, Camilla Camargo e Alex Gruli
Cenografia e Figurinos: Otavio Martins e Will Siqueira
Música Original: Ricardo Severo
Fotografia: Heloisa Bortz
Desenho de Luz: Isser Korik
Produção: Will Siqueira
Realização: Princesinha Participações e Serviços Teatrais Ltda

SERVIÇO
DIVÓRCIO, de Franz Keppler
Teatro Folha – Shopping Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 618, terraço
Temporada: 12 de janeiro a 14 de abril de 2019
Aos sábados, às 21h e às 22h30; e aos domingos, às 20h
Ingresso: Setor 1 –  R$70 (inteira) e R$35 (meia-entrada); Setor 2 – R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)
Duração: 60 minutos
Classificação etária: 14 anos
Capacidade: 305 lugares
Informações: (11) 3823-2323
Televendas: (11) 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323
Site: www.teatrofolha.com.br
Vendas por telefone e no site do teatro

Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto / 50% de desconto para funcionários e clientes do Cartão Renner. Horário de funcionamento da bilheteria: segunda e terça-feira, das 14 h às 16 h; quarta e quinta-feira,  das 14h às 21h; sexta-feira, das 14h às 21h30; sábado, das 12h às 23h59; domingo, das 12h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 97628-4993