LOVE, LOVE, LOVE
Ministério da Cultura e Vivo apresentam “Love, Love, Love”, com Grupo 3 de Teatro e direção de Eric Lenate
Espetáculo reestreia no Teatro Vivo, no dia 10 de agosto. As atrizes Débora Falabella, Yara de Novaes, fundadoras do Grupo 3 de Teatro, junto com Gabriel Fontes Paiva (que assina a luz), dividem o palco com Augusto Madeira, Alexandre Cioletti e Mateus Monteiro
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Créditos: Leekyung Kim
Com 12 indicações a prêmios na temporada carioca, Love Love Love, com direção de Eric Lenate e texto inédito no Brasil de Mike Bartlett, ganha uma nova temporada no Teatro Vivo, entre 10 de agosto e 16 de setembro. O espetáculo ficou em cartaz na mesma sala entre os meses de março e maio.
Depois do sucesso da montagem de “Contrações” (premiações: APCA, APTR, Questão de Crítica e Aplauso Brasil), a companhia monta texto inédito do mesmo autor. Na trama, uma família conta a história de sua geração entre 1967 e 2014, abordando, de maneira crítica, o contexto político e social de sua época, e demonstra como somos modificados pelo tempo em que vivemos.
“O primeiro texto que lemos de Mike Bartlett foi Love, Love, Love, depois de uma imersão de dois anos de leitura de autores contemporâneos, nos conectamos especialmente com esse autor. Ele é contundente com o momento em que vivemos, é profundo e provocador ao mesmo tempo que tem uma escrita clara e objetiva. Para o Grupo 3, o teatro é lugar de revisitar a história e pensar a questão do tempo político e social. E mesmo Mike escrevendo em Londres, cabe muito bem na pesquisa do grupo”. relata Gabriel Fontes Paiva.
Os três ficaram bem impressionados com o tema político revelador de como uma geração é definidora da próxima. Mas, na época, a companhia acabou por decidir montar Contrações. “Era perfeito para o momento do grupo, tratamos o tema de dominação em todas as montagens anteriores. Além disso, “Contrações” foi a peça de maior interlocução direta com o público e decidimos repetir Bartlett porque percebemos como era importante avançar nesse movimento”, conta Débora Falabella.
A escolha foi certa. A peça rendeu 7 prêmios ao grupo, que três anos depois pode montar “Love, Love, Love.” “O texto conta a história de uma família bem peculiar, mas está tratando do conflito geracional mais atual que poderia ser. É um texto político e também psicológico. É tudo junto como costumam ser as grandes obras”, reflete Yara de Novaes.
Uma obra que, além de descrever uma família com todas as suas idiossincrasias e personalidades, também demonstra como somos modificados pelo tempo em que vivemos. A ação começa em 1967, na noite da primeira transmissão ao vivo de TV via satélite, em que os Beatles cantaram All You Need Is Love. Sandra, bonita e sedutora, recém-ingressada na universidade, marcou um encontro com Henry. Mas ela se interessa por seu irmão mais novo, Kenneth, também de 19 anos e calouro universitário.
Em 1990, eles estão confortavelmente em outra realidade – são da classe média, curiosamente negligentes com os dois filhos, em um casamento prestes a ruir. Mas o grande momento é o último ato, em 2011, em uma reunião de família, quando a filha do casal, Rose, que foi uma violinista promissora, agora com 37 anos e muito decepcionada, arremessa sobre eles e sua geração de paz e amor a responsabilidade pelo fracasso da geração dela afirmando: “Você não alterou o mundo, você o comprou”.
O grupo que estreou em 2005 na Casa de Cultura Laura Alvim e já teve seus espetáculos dirigidos por Yara de Novaes, Aderbal Freire Filho e Grace Passô, desta vez convidou Eric Lenate.
O espetáculo Love, Love, Love tem o patrocínio da Vivo. “Estamos orgulhosos em trazer para o Teatro Vivo mais este espetáculo, marcado pela qualidade e pelo talento do Grupo 3 de Teatro e que certamente será sucesso de público também na capital paulista”, revela André Acioli, curador do Teatro Vivo.
Teatro Vivo
Com 13 anos de existência, o Teatro Vivo já apresentou 54 espetáculos para mais de 250 mil pessoas, consolidando a Vivo como forte incentivadora do teatro no Brasil. Em sua programação, espetáculos que valorizam tanto atores já consagrados no mercado como a nova safra de artistas. O espaço passa por uma grande reformulação e em breve se transformará em um ambiente multicultural, capaz de receber também exposições. O Teatro Vivo está localizado na região do Morumbi, em São Paulo, possui 274 lugares e oferece um ambiente acessível, que aproxima artistas e plateia. Saiba mais em http://www.vivo.com.br/teatrovivo/
SINOPSE:
De 1967 a 2014, uma família conta a história de sua geração abordando, de maneira crítica, o contexto político e social de sua época e demonstra como somos modificados pelo tempo em que vivemos.
SOBRE O GRUPO 3 DE TEATRO:
Fundado em 2005, o grupo é composto por Débora Falabella, Gabriel Paiva e Yara de Novaes. Realizador das bem-sucedidas montagens teatrais “A Serpente”, de Nelson Rodrigues, dirigida por Yara de Novaes e “O Continente Negro”, de Marco Antônio de La Parra, dirigido por Aderbal Freire Filho. Espetáculos que mantêm em repertório. Além de “Contrações e “O Amor e Outros Estranhos Rumores”.
O Grupo 3 de Teatro atua como produtor em outros segmentos da cultura, como as mostras “Murilo Rubião – o Reescritor Fantástico” (SESC Paladium e UFMG) e “Mostra Contemporânea de Arte Mineira” (SESC Pompeia e Vila Mariana) e da publicação do livro “O Continente Negro”, tradução para o português do texto dramatúrgico do chileno Marco Antonio De La Parra. Frequentemente, a companhia estende seu treinamento com oficinas abertas, promovendo o encontro e o diálogo com outras companhias, como quando produziu a oficina “Dramaturgia e Espaço”, ministrada pelo chileno Marco Antonio De La Parra e “View Point”, por Myriam Rinaldi. Ainda no campo pedagógico, o grupo compartilha com estudantes de teatro seu processo de criação com oficinas ministradas por integrantes do grupo: A Cena Teatral e Murilo Rubião, Teatro TUCA, ministrados por Yara de Noves, André Cortez e Silvia Gomez, e Espaço Dramaturgia e Atuação – por André Cortez e Yara de Novaes.
O Grupo 3 de Teatro tem sistematicamente criado ações de acessibilidade a novas plateias. Nesse intuito, realizou temporadas e circulação a preços populares ou simbólicos em São Paulo (2008, 2010 e 2011), Rio de Janeiro (2009), Belo Horizonte (2011), Fortaleza, Recife, Maceió, Aracaju e Salvador (2010), Santos, Piracicaba e Araras (2010). E apresentações gratuitas com palestras e debates em 10 periferias de São Paulo e nas periferias das cidades de Campinas, São José dos Campos e Guarulhos, de modo a proporcionar à população de diferentes regiões do país acesso aos seus espetáculos. O grupo desenvolve um trabalho contínuo de formação de novas plateias, por meio de apresentações em periferias, unidades dos CEUs e SESIs, acompanhados de palestras e oficinas.
REDES:
facebook/grupo3deTeatro
ERIC LENATE | direção
Em 2014 como diretor estreou SIT DOWN DRAMA, de Michelle Ferreira no SESC Anchieta (SP) e foi indicado ao Prêmio Shell por melhor direção. No ano seguinte LUDWIG E SUAS IRMÃS, de Thomas Bernhard, estreou no Centro Cultural São Paulo e MANTENHA FORA DO ALCANCE DO BEBÊ, de Silvia Gomez, na 1ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo, espetáculo que também fez temporada no SESC Copacabana (RJ), SESC Ipiranga (SP), recebeu o Prêmio APCA (melhor dramaturgia) e foi indicado aos prêmios Shell (melhor autor) e Aplauso Brasil (melhor espetáculo de produção independente). Em 2016 estreou O TESTE DE TURING, de Paulo Santoro. FIM DE PARTIDA, de Samuel Beckett – do qual faz parte também como ator –, integrou a programação do 19° Cultura Inglesa Festival (junho/2015) e estreou no SESC Pinheiros (2016). Por este trabalho Lenate está indicado ao Prêmio APCA de melhor ator em 2016.
DÉBORA FALABELLA | atriz | Grupo 3 de Teatro
Filha do ator e diretor de teatro Rogério Falabella, Débora descobriu cedo a sua vocação; aos 12 anos já atuava em peças de teatro amador em BH. No Rio de Janeiro ficou conhecida por atuações arrebatadoras em novelas como O Clone e Avenida Brasil. No cinema fez o curta metragem Françoise, de Rafael Conde, que lhe rendeu prêmio de melhor atriz no Festival de Gramado e no Festival de Brasília, e nos longas Dois perdidos numa noite suja (prêmio melhor atriz no Festival de Brasília), de José Joffily, Lisbela e O Prisioneiro, de Guel Arraes e Cazuza – O tempo não para, de Sandra Werneck e Walter Carvalho. Além da vitoriosa trajetória em TV e cinema esteve no palco nos últimos quinze anos participando de espetáculos teatrais onde recebeu prêmios de melhor atriz: Troféu USIMINAS/SINPARC e Prêmio SATED-MG. Atualmente excursiona com o espetáculo Contrações que lhe rendeu 3 prêmios como melhor atriz (APCA; APTR e Aplauso Brasil).
YARA DE NOVAES | atriz | Grupo 3 de Teatro
Atriz, diretora e professora de teatro fundou em 2005 o Grupo 3 de Teatro, onde alterna seus trabalhos de atriz e diretora, além da direção artística da companhia. Dirigiu como convidada 17 espetáculos nos últimos 12 anos entre eles Tio Vania do Grupo Galpão, Caminho para Meca, com Cleyde Yaconis e Maria Miss, com adaptação da obra de Guimarães Rosa.
Como marca de suas direções, além de um forte trabalho corporal, tem a narrativa como ponto de partida para a criação teatral. Já levou aos palcos autores como Fiodor Dostoievski, Fernando Bonassi, Móricz Zsigmond, Lygia Fagundes Telles, Murilo Rubião e Guimarães Rosa, entre outros.
Trabalhou nas universidades PUC-Minas, UNI-BH e UFPE, ministrando disciplinas na área de interpretação teatral.
Atualmente excursiona com o espetáculo Contrações pelo qual recebeu o prêmio APCA de melhor atriz em 2013 e leciona a disciplina Teatro na Fundação Armando Alvares Penteado.
AUGUSTO MADEIRA | ator
Augusto Madeira, é ator desde os dezesseis. Já recebeu oito prêmios como melhor ator em cinema. Já participou de sessenta e cinco filmes, entre curtas e longas, onde se destacam: “Bingo, o rei das manhãs”, “Malasartes”, e o duelo com a morte”, “O escaravelho do Diabo”, “Nise, o coração da loucura“, “Cilada.com”, “Sudoeste”, “Xingu”, “Vips”, “Blackout”, ”Os Desafinados”, “Tropa de elite”, “Carlota Joaquina”, “Caminho das nuvens”.
É formado em artes cênicas pela Faculdade da Cidade, sob coordenação da diretora Bia Lessa. No Teatro, fez cinquenta espetáculos, pelos principais teatros e festivais brasileiros, além de vários internacionais. Destacam-se os espetáculos: “Jacinta”, “20 mil léguas submarinas”, ”Ensina-me a viver”, ”O Púcaro Búlgaro”, “O que diz Molero”, “A Serpente”, “Memorial do Convento”, “Melodrama”, “Pequenos trabalhos para velhos palhaços”, “O Baile”, “Interrogatório”, “Engraçadinha”, “Capitães da areia”.
Em televisão destacam-se os mais de duzentos filmes publicitários, e participações várias em series e programas de TV, com destaque para: “Crime Time”(Studio Plus), “O Homem da sua vida(HBO)”, “Me chame Bruna(FOX)”, “Agora sim!(Sony)”,”Os Experientes”, “Zorra”, “Junto e Misturado”, “Vendemos cadeiras”(MSW), “Cilada”(MSW), “Casos e acasos”, “Som e Fúria”, “Filhos do carnaval”(HBO).
ALEXANDRE CIOLETTI | ator
Ator desde 15 anos, iniciou sua carreira em Belo Horizonte. Dentre seus principais trabalhos em teatro destacam-se: Amigas , Amigas, Homens à Parte – Rogério Falabella/ Dir: Rogério Falabella/ 2004, A Falecida – Nelson Rodrigues/ Dir: Carlos Gradim/ 2004, A Serpente – Nelson Rodrigues/ Dir. Yara de Novaes/2005, Servidão – Somerset Maugham/ Dir. Carlos Gradim/2007, Olá Pessoa – Edmundo de Novaes/ Dir.Carlos Gradim/2009, # 140 – Felipe Rocha/ Dir. Nando Motta, Do Lado Direito do Hemisferio – Dir. Nando Motta, O Rei e a Coroa Enfeitiçada – Rogério Falabella/Dir. Cynthia Falabella e Débora Falabella. No cinema seus principais trabalhos foram: Depois Daquele Baile – Longa de Roberto Bontempo – 2004, Batismo de Sangue – Longa de Helvécio Ratton –2005, A Chuva nos Telhados Antigos – Curta de Rafael Conde –2005, Fronteira – Longa de Rafael Conde – 2006, 1132 Km – Curta de Haendel Mello, Teobaldo Morto Romeu Exilado – longa de Rodrigo de Oliveira – 2013, Guigo Off Line – Longa de René Guerra e Atrás Dos Olhos das Meninas Sérias – Longa de Carlos Canela. Na televisão, destacam-se os seguintes trabalhos: Tempos Modernos – TV Globo – 2010, Força tarefa– TV Globo – 2011 e Sete Vidas – TV Globo – 2015. PSI – HBO – 2014, 13 Dias Longe do Sol – TV Globo – 2017 e Toda Forma de Amor – Canal Brasil – 2017
MATEUS MONTEIRO | ator
Ator formado pela Escola de Atores Wolf Maya em 2010 e dramaturgo formado em 2011, pela SP Escola de Teatro. Tem atuado como ator e músico em diversos espetáculos, como: Playground, de Rajiv Joseph, direção de Marco Antonio Pamio (indicado ao Prêmio Shell 2016 de melhor ator); Amarelo Distante, baseado em contos de Caio Fernando Abreu, direção de Kiko Rieser; Memórias (Não) Inventadas, inspirado na obra de Tennessee Williams, dirigido por André Garolli; A Ópera do Malandro, de Chico Buarque, dirigido por Kleber Montanheiro; L’Illustre Molière, direção de Sandra Corveloni entre outros. Em 2016, estreou como diretor com o espetáculo Mente Mentira, de Sam Shepard, sendo indicado ao prêmio Arte Qualidade Brasil 2016 de melhor direção de drama. Atua também como assistente de direção em diversas peças, como: Tudo no seu Tempo, direção de Eduardo Muniz; In Exremis, direção de Bruno Guida; Bull, direção de Flávio Tolezani e Eduardo Muniz. Atualmente é aluno do curso de mestrado na Universidade Presbiteriana Mackenzie em Educação, Arte e História da Cultura.
FICHA TÉCNICA:
Autor: Mike Bartlett
Tradução: Maria Angela Fontes Frederico
Diretor Artístico: Eric Lenate
Elenco: Augusto Madeira, Débora Falabella, Mateus Monteiro, Alexandre Cioletti e Yara de Novaes
Iluminação: Gabriel Fontes Paiva
Trilha Sonora: L.P. Daniel
Cenário: André Cortez
Figurinos: Fabio Namatame
Transportadora Oficial: Avianca
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
SERVIÇO:
Love, Love, Love, de Mike Barlett, com direção de Eric Lenate
Teatro Vivo – Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 – Vila Cordeiro
Temporada: de 10 de Agosto a 16 de Setembro de 2018
Às sextas-feiras, às 20h; aos sábados, às 21h; e aos domingos, às 18h
Ingressos: sextas: R$50; e sábados e domingos: R$60
Duração: 110 minutos
Classificação: 16 anos
Gênero: Humor Ácido
Telefone: (11) 3279-1520
Capacidade do teatro: 274 lugares
Horário da Bilheteria: De terça a quinta: das 14h às 20h*. De sexta a domingo: das 14h até o início da peça.Fechado em horário de almoço: de terça a sábado, das 16h às 17h; no domingo, das 15h às 16h.
Estacionamento: Valet Estapar – Valor: R$ 20,00