A Jornada Em Busca do Pássaro Azul

Kleber Montanheiro dirige A Jornada Em Busca do Pássaro Azul, inspirado na obra O Pássaro Azul do autor belga Maurice Maeterlinck

Com adaptação de Angela Ribeiro, o espetáculo é uma aventura onírica sobre a incrível jornada que é viver e a busca frenética pela felicidade. O espetáculo tem temporadas nos Teatros Arthur Azevedo e Alfredo Mesquita em agosto e setembro

Crédito Heloisa Bortz

A busca pela felicidade como cura para a desesperança é um dos temas discutidos pela peça A Jornada Em Busca do Pássaro Azul, inspirado na obra O Pássaro Azul do poeta, dramaturgo e ensaísta belga Maurice Maeterlinck (1862-1949), considerado o maior nome do teatro simbolista.

Com adaptação de Angela Ribeiro e direção de Kleber Montanheiro, o espetáculo tem sua temporada de estreia no Teatro Arthur Azevedo, entre 10 de agosto e 1º de setembro, e, depois, segue para o Teatro Alfredo Mesquita, de 7 a 29 de setembro. No elenco estão Márcia de Oliveira, Angela Ribeiro, Monique Carvalho, Caio D’Aguilar, Heitor Goldflus e Ton Prado.  

O Pássaro Azul narra a jornada onírica de Tiltil e Mitil, que partem em busca dessa ave mítica para dá-la à fada Beliruna como a única alternativa para curar a filha dela, que sofre de desesperança. Para ajudar as pobres e sonhadoras crianças a encontrar o pássaro, a fada oferece um diamante que, ao girá-lo, revela a alma das pessoas, das coisas e dos animais.

Ao aceitar a grande missão oferecida pela fada, as crianças embarcam numa viagem fantástica pelo mundo dos sonhos acompanhadas por um cão e uma gata, além do pão e da luz. Elas atravessam diferentes tempos, mundos como, o País da Saudade, o Jardim das Felicidades, o Palácio da Noite, entre outros, aprendendo o verdadeiro sentido por trás da enorme aventura que é viver.

No final da viagem, as crianças descobrem que aquilo que procuramos fora está dentro de nós, especialmente, quando o ser humano passa a entender que tudo o que acontece consigo é fruto do aprendizado contínuo e que a felicidade é um estado momentâneo como qualquer outro sentimento.

Escrita em 1908, essa poética peça de Maeterlinck é um ícone do teatro simbolista, no qual as emoções são mais importantes do que a razão. Há grande interesse em compreender diversos aspectos da alma humana, exaltando a realidade subjetiva pelo universo inconsciente e mostrando uma arte mais pessoal, emocional e misteriosa.

A proposta da montagem é apresentar ao público infantil e adulto a incrível aventura que é viver, o que inclui acertos, erros, o sentido da amizade e sentimentos como generosidade, egoísmo, dores, alegrias, angústias e perdão.

O espetáculo ainda quer ampliar as perspectivas de pensamentos e compartilhar com o público um conto de fadas que rompe com estereótipos e valoriza a condição da criança enquanto um ser provido de inteligência e sensibilidade.

Ficha Técnica: 

Adaptação: Angela Ribeiro  

Direção Artística: Kleber Montanheiro 

Diretora Assistente: Ana Elisa Mattos

Elenco:

Márcia de Oliveira

Angela Ribeiro 

Monique Carvalho 

Caio D’aguilar

Heitor Goldflus 

Ton Prado  

Direção Musical: Fernando Zuben 

Cenário: Kleber Montanheiro 

Cenotécnico: Evas Carretero

Figurinos e Adereços: Marcos Valadão

Modelagem e Costura: Mariluce da Costa e Salomé Abdala

Aderecista: Rebeca Oliveira

Iluminação: João Piagge 

Preparação Corporal: Bruna Longo

Projeto Gráfico: Heron Medeiros

Fotografias: Heloísa Bortz

Registro em Vídeo e Direção de Imagens: Ícaro Bueno

Mídias Sociais: Monique Carvalho e Ton Prado

Operador de Luz: Claudio Gutierres

Operador de Som: Rafael Thomazini

Produção Executiva: Regilson Feliciano

Administração: Coletivo Suficientemente Bom de Teatro

Direção de Produção: Mauricio Inafre

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Idealização do Projeto: Monique Carvalho