O Samba da Pauliceia e Sua Gente

Cia. Coisas Nossas de Teatro passeia pela história do samba e sua relação com a cidade de São Paulo em O Samba da Pauliceia e Sua Gente

Com direção geral de Cristiano Tomiossi, a peça estreia no dia 10 de agosto no Teatro Cacilda Becker e tem apresentações nos teatros Arthur Azevedo e Paulo Eiró e no Centro Cultural São Paulo

Crédito: Barbara Campos

O Samba da Pauliceia e Sua Gente, o novo trabalho da Cia. Coisas Nossas de Teatro, mergulha na história do samba paulistano e nas transformações urbanas que afetaram os locais emblemáticos dessa manifestação artística na cidade. O espetáculo tem apresentações no Centro Cultural São Paulo (CCSP), de 14 de setembro a 1º de outubro.

O trabalho tem direção geral de Cristiano Tomiossi, que está no elenco ao lado dos artistas-criadores Carlota Joaquina, Aldo Bueno, Tiganá Macedo, José Eduardo Rennó, Tayrone Porto, Lívia Camargo, Joaz Campos, Beatriz Amado, Roquildes Junior, Miró Parma, Alexandre Moura, Ildo Silva, Débora Veneziani e Zuba Janaína. A dramaturgia foi criada por Paulo Rogério Lopes e conta com a colaboração dos artistas da companhia.

A trama se desenrola durante os momentos finais da Vila Primavera, uma fictícia comunidade paulistana do samba que está prestes a ser despejada para dar lugar ao suposto progresso da cidade. Os moradores se reúnem para uma emocionante despedida, decidindo celebrar sua cultura e identidade por meio de uma última noite de samba. 

Para isso, eles pedem ajuda a Madrinha, a moradora mais antiga e guardiã das memórias da comunidade. Ao longo da peça, ela compartilha suas experiências e memórias, transportando os personagens e o público para o passado e “pincelando” fatos que fazem parte da história do samba em São Paulo.

A partir das vivências dos moradores da Vila Primavera, o espetáculo revisita das raízes do samba até a sua consolidação como uma expressão cultural de resistência. Ao mesmo tempo, propõe uma reflexão sobre as mudanças urbanas que impactaram os territórios pretos, bairros históricos do samba, e as consequências dessas transformações para a comunidade.

A montagem transmite a força e a resiliência de uma comunidade que luta para manter sua identidade. E convida os espectadores para refletir sobre a importância de preservar as raízes culturais mais autênticas e valorizar a memória coletiva, além de destacar o samba como bandeira de resistência e como uma manifestação que carrega consigo a história e a voz do povo.

Ficha Técnica

Artistas Criadores: Carlota Joaquina, Aldo Bueno, Tiganá Macedo, José Eduardo Rennó, Tayrone Porto, Lívia Camargo, Joaz Campos, Beatriz Amado, Roquildes Junior, Miró Parma, Alexandre Moura, Ildo Silva, Débora Veneziani, Zuba Janaína e Cristiano Tomiossi

Produção: Cia Coisas Nossas de Teatro

Direção Geral: Cristiano Tomiossi

Co-Direção: José Eduardo Rennó

Direção de Movimento: Zuba Janaína e Beto Alencar

Direção Musical: José Eduardo Rennó

Arranjos Musicais: Alexandre Moura, Roquildes Júnior, Beatriz Amado, Miró Parma, Ildo Silva, Marco França e Tiganá Macedo

Arranjos Vocais: Roquildes Júnior e Alexandre Moura

Preparação Vocal: Roquildes Júnior, Alexandre Moura e Dani Nega

Dramaturgia: Paulo Rogério Lopes

Figurinos: Maiwsi Ayana

Cenário: Kleber Montanheiro

Projeção: Denis Kageyama

Iluminação: Karen Mezza e Paloma Carvalho 

Desenho e operação de som: JP Hecht e Thiago Aparecido de Moraes Alves

Diretor de Palco: Nilton Araújo

Sinopse:
Os moradores da Vila Primavera, uma comunidade fictícia do samba paulistano, estão prestes a serem despejados para darem lugar ao “progresso da cidade”. Durante os momentos finais, eles resolvem fazer uma despedida regada a muito samba. Para isso, buscam Madrinha, a líder comunitária e mais antiga moradora da Vila Primavera, e, a partir das memórias dela, fazem um percurso pela história do samba de São Paulo e das transformações urbanas na cidade, reflexo de diversos despejos impostos ao povo.

Serviço
O Samba da Pauliceia e Sua Gente, da Cia. Coisas Nossas de Teatro
Classificação: Não Recomendado para menores de 14 anos
Duração: 110 minutos

Teatro Cacilda Becker – Rua Tito, 295, Lapa
Quando: 10 a 13 de agosto, de quinta a sábado, às 21h, e no domingo, às 19h
Ingressos: Gratuitos, distribuídos na bilheteria uma hora antes da sessão

Teatro Arthur Azevedo – Avenida Paes de Barros, 955 – Alto da Mooca
Quando: 17 a 20 de agosto, de quinta a sábado, às 21h, e no domingo, às 19h
Ingressos: Gratuitos, distribuídos na bilheteria uma hora antes da sessão

Teatro Paulo Eiró – Avenida Adolfo Pinheiro, 765, Santo Amaro
Quando: 24 a 27 de agosto, de quinta a sábado, às 21h, e no domingo, às 19h
Ingressos: Gratuitos, distribuídos na bilheteria uma hora antes da sessão

Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho- Rua Vergueiro, 1000, Paraíso
Quando: 14 de setembro a 1º de outubro. Quinta a sábado, às 20h e domingos às 19h
Ingressos: Gratuitos, distribuídos na bilheteria uma hora antes da sessão