Pequod

Governo Federal, Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa apresentam: 

Texto inédito do dramaturgo Mário Bortolotto,
Pequod – Só os Bons Morrem Jovens
estreia no Teatro Sérgio Cardoso Digital

Homem em pé na cozinha

Descrição gerada automaticamente com confiança média

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O espetáculo Pequod – Só os Bons Morrem Jovens, texto inédito de Mário Bortolotto, faz curta temporada no Teatro Sérgio Cardoso Digital, equipamento vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, a partir do dia 08 de outubro, sexta-feira, às 19h. O projeto foi vencedor na categoria PRÊMIO POR HISTÓRICO DE REALIZAÇÃO EM TEATRO no edital viabilizado pelo Proac, através da Lei Aldir Blanc. A nova montagem do espetáculo Grupo de Teatro Cemitério de Automóveis faz curta temporada em formato online com gravação transmitida ao vivo do espaço.

No dia 10 de outubro, após a apresentação do espetáculo, haverá um bate-papo ao vivo e online, com o diretor e dramaturgo Mário Bortolotto. Os ingressos para a temporada são gratuitos.

Em Pequod, Bortolotto assina o texto e direção, além da sonoplastia, e integra o elenco ao lado dos atores Nelson Peres, Fernando Castioni e Rebecca Leão. A concepção da luz do espetáculo é do experiente iluminador Caetano Vilela. A cenografia realista, que traz a cabine de um barco ancorado, é criação dos irmãos Mariko Ogawa e Seiji Ogawa. As filmagens para a versão em vídeo ficam sob a coordenação do experiente diretor de fotografia Cauê Angeli (GIG – A Uberização do Trabalho e Jaci, entre outros). 

O espetáculo encerra uma trilogia dos irmãos Nando e Maurício, personagens que apareceram pela primeira vez no texto Fica Frio, encenado em 1989, e retornaram posteriormente com a peça Tempo de Trégua, encenada no ano 2000.

Mário Bortolotto também atuou e dirigiu nas duas primeiras peças, na trilogia que levou 32 anos para se concluir. Apesar de ser uma peça com temática linear, o público não precisa ter visto as primeiras para acompanhar Pequod – Só os Bons Morrem Jovens.

“Quando escrevi a primeira peça, não pensava em escrever uma segunda com os mesmos personagens. E quando escrevi a segunda, não pensava em escrever a terceira. Mas mais precisamente em relação à terceira, é uma ideia que tive há alguns anos e ela só veio amadurecendo”, comenta Mário Bortolotto. 

Inicialmente, o projeto previa uma temporada com plateia presencial que seria realizada na sede do grupo, o que precisou ser adaptado em decorrência ao enfrentamento da pandemia. Para realização do espetáculo em formato virtual, foi buscada a parceria com o Teatro Sérgio Cardoso, que abraçou o projeto e viabilizou a realização da temporada online na plataforma digital da organização. “Nesse formato, buscamos fidelidade à obra original, não descaracterizando o teatro, e sim, usando de ferramentas disponíveis para uma experiência imersiva do espectador”, conta Bortolotto.

O espetáculo deve ganhar uma versão presencial em 2022, ano em que o Grupo completa 40 anos em atividade. Para a gravação e temporada online, todos os protocolos de segurança estão sendo seguidos pela produção. A equipe inteira está sendo testada e todos estão sendo vacinados regularmente conforme os calendários vigentes.

Sobre a obra

No espetáculo Pequod – Só os Bons Morrem Jovens, Nando, agora já bem mais velho, mora sozinho em um barco. Raramente ele sai de lá. Mauricio o encontra para comunicar o falecimento do pai. Nesse último encontro entre os irmãos, velhas contas serão acertadas e os dois irmãos finalmente poderão avaliar o que fizeram de suas vidas e onde conseguiram acertar e onde erraram de maneira desastrosa. Outros personagens aparecem nessa peça: um amigo de Nando, um velho asmático e uma garota de procedência misteriosa que frequenta o barco onde Nando mora.

Pequod fecha a trilogia dos irmãos Nando e Maurício, que começou no texto Fica Frio, encenado em 1989, e teve seu segundo capítulo com a peça Tempo de Trégua no ano 2000. Os Irmãos Nestor Araújo vêm de uma família abastada do interior do Paraná. Os dois têm personalidades opostas. Nando é o mais velho e muito cedo saiu de casa recusando qualquer ajuda da família. Sempre viveu de pequenos trabalhos e pequenos delitos, preferindo ficar à margem da sociedade.

Já Maurício é o filho que fez tudo o que esperavam dele. Ficou junto dos pais, cuidou dos negócios da família, casou e levou uma vida que sempre primou pela mais perfeita retidão. Os dois apareceram pela primeira vez na peça Fica Frio ainda bem jovens. Maurício era incumbido pelo pai de encontrar o irmão e tentar trazê-lo de volta para casa. Ele o encontra, mas acaba tendo que fugir junto com o irmão que havia acabado de assaltar uma joalheria. Os dois caem na estrada e a viagem acaba sendo uma espécie de ritual de iniciação para o jovem. 

Na segunda peça, Tempo de Trégua, os irmãos voltam a se encontrar numa reunião de família no Natal. Maurício já está casado e leva a esposa. Nando surpreendentemente aparece depois de muito tempo longe de casa. Mas a sua visita só prova o quanto ele não se sente bem-vindo em nenhum lugar do mundo. 

Sobre o Teatro Sérgio Cardoso Digital

O projeto, criado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo em abril de 2021 e produzido pela Amigos da Arte, tem como objetivo principal transmitir as sessões das temporadas presenciais em cartaz no Teatro Sérgio Cardoso e oferecer transmissões digitais para que o público assista de casa.

A ideia é democratizar o acesso à cultura a públicos variados, de outras cidades, estados e países, além de oferecer ao público da capital do Estado de São Paulo a alternativa de assistir aos trabalhos de forma remota, independentemente da necessidade de isolamento social. A ação também prevê a apresentação de temporadas exclusivamente digitais.

Desde a estreia, o projeto já recebeu quinze temporadas exibidas exclusivamente online, entre elas, A Despedida, A Genealogia Celeste de uma Dança, Propriedades Condenadas, Monstro, Sofisma, Mostra Feminina de Dança, Grupo Raça 40 Anos e a temporada digital do aclamado espetáculo Auê, da Barca dos Corações Partidos. Também apresentou duas temporadas híbridas, com sessões presenciais e transmitidas, A Bicicleta de Papel e Hamlet: 16×8

A programação contou, ainda, com temporadas com recursos de acessibilidade, como Só se Fechar os Olhos (audiodescrição), Para Além do Gesto (tradução em libras) e Swing Era (tradução em libras e legendagem em português). A maior parte das gravações são realizadas com antecedência nos palcos do próprio Teatro Sérgio Cardoso, viabilizando as transmissões. Além disso, segue em curso a programação da #CulturaEmCasa, plataforma de conteúdo cultural gratuito, criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Amigos da Arte, que oferece centenas de eventos artísticos em diversas linguagens, como dança, teatro, música e performance.

Ficha técnica

Dramaturgia, Direção e Trilha Sonora | MÁRIO BORTOLOTTO

Elenco | MÁRIO BORTOLOTTO – NELSON PERES – FERNANDO CASTIONI – REBECCA LEÃO
Concepção de Iluminação | CAETANO VILELA 

Concepção cenográfica | MARIKO OGAWA & SEIJI OGAWA
Cenotécnico | CAIQUE DURAN

Direção de Produção | ISABELA BORTOLOTTO

Produção Executiva | PAULA KLAUS 

Operador técnico | ADEMIR MUNIZ & GABRIEL OLIVEIRA

Direção, captação e edição audiovisual | CAUÊ ANGELI
Auxiliar de Câmera | PÚBLIO FELIPE

Técnico de som direto | EDUARDO SOUZA

Fotos para divulgação | CRISTINA JATOBÁ

Programação Visual | ANDRÉ KITAGAWA

Assessoria de comunicação | POMBO CORREIO

Serviço 

Pequod

Teatro Sérgio Cardoso Digital
Temporada: De 08 de outubro a 24 de outubro, sexta, sábado e domingo às 19h

Ingressos: Gratuitos retirada prévia na plataforma Sympla Streaming 

Duração: 60 min

Gênero: Drama

Classificação etária: 14 anos

Acessibilidade: Legendagem descritiva

Bate-papo com o diretor Mário Bortolotto: 10/10 logo após a exibição da última sessão

Sobre a Amigos da Arte

A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão dos teatros Sérgio Cardoso e de Araras e do Museu de Diversidade Sexual (MDS), trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo difundir a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus mais de 15 anos, a entidade desenvolveu 58 mil ações que atingem mais de 25 milhões de pessoas.


Sobre o Teatro Sérgio Cardoso

Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso foi inaugurado em 13 de outubro de 1980, com uma homenagem ao ator. Na ocasião, foi encenado um espetáculo com roteiro dele próprio, intitulado “Sérgio Cardoso em Prosa e Verso”. No elenco, a ex-esposa Nydia Licia, Umberto Magnani, Emílio di Biasi e Rubens de Falco, sob a direção de Gianni Rato. A peça “Rasga Coração”, de Oduvaldo Viana Filho, protagonizada pelo ator Raul Cortez e dirigida por José Renato, cumpriu a primeira temporada do teatro. Em 2020, o TSC cumpriu 40 anos de atividades, tendo recebido temporadas importantes de todas as linguagens artísticas e em novos formatos de transmissão, se consolidando como um dos espaços cênicos mais representativos da cidade de SP.

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