NÓS

Ministério da Cultura e Petrobras apresentam

Direção: Marcio Abreu

TEMPORADA DE ESTREIA – SÃO PAULO
18 de agosto a 11 de setembro de 2016
Quarta a sábado – 21h
Domingo e feriados – 18h

TEATRO ANCHIETA – SESC CONSOLAÇÃO
Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque
Ingressos: R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia) e R$ 12 (credencial plena)
Ingressos à venda pelo Portal sescsp.org.br a partir de 9/8, às 18h, e nas bilheterias do Sesc São Paulo a partir de 10/8, às 17h30.

Sinopse: Enquanto preparam a última sopa, sete pessoas partilham angústias, algumas esperanças e muitos nós. Gerada de um mergulho radical na experiência de mais de 30 anos do Galpão, a 23ª montagem da companhia debate questões atuais, como a violência, a intolerância, a convivência com a diferença, a partir de uma dimensão política.

Classificação indicativa: 16 anos | Duração: 90 minutos |Gênero: teatro contemporâneo

FOTOS DE DIVULGAÇÃO
Crédito: Guto Muniz
http://bit.ly/1PQMQvr

VÍDEO DE DIVULGAÇÃO
Crédito: Alicate Conteúdo Audiovisual
https://vimeo.com/161250657
Senha: nos01042016

 GRUPO GALPÃO ESTREIA “NÓS”, EM SÃO PAULO, COM DIREÇÃO DE MARCIO ABREU

Gerada de um mergulho radical na experiência de mais de 30 anos do Galpão, a 23ª montagem da companhia, com patrocínio da Petrobras, debate questões atuais, como a violência e a intolerância, a partir de uma dimensão política. Neste trabalho, a plateia é convidada a presenciar situações de opressão e de convívio com a diferença, provocadas pelas relações de proximidade entre artista e espectador, ator e personagem, cena e plateia, público e privado, realidade e ficção.

De 18 de agosto a 11 de setembro, o Grupo Galpão faz temporada de estreia de seu novo trabalho, com direção de Marcio Abreu, em São Paulo. A estreia será na quinta-feira, dia 18/08, às 21h. As sessões acontecem de quarta a sábado, às 21h, e domingo e feriados, às 18h, no Teatro Anchieta, no Sesc Consolação (Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque). Ingressos a R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia) e R$ 12 (credencial plena). Classificação indicativa: 16 anos. Duração: 90 minutos. Gênero: teatro contemporâneo.

NÓS somos nós, esse coletivo que caminha para seus 34 anos de existência e nós, seres humanos e artistas de teatro para lá dos cinquenta, com suas perplexidades, questões, angústias, algumas esperanças e muitos nós”, explica o ator Eduardo Moreira, sobre o que o público pode esperar do novo trabalho do Galpão. Em cena, Antonio Edson, Chico Pelúcio, Eduardo Moreira, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André e Teuda Bara celebram a vida enquanto preparam a última sopa e debatem, sob um prisma político, questões do mundo contemporâneo – a intolerância, a violência, a diversidade, a convivência com a diferença.

Em cena, noções de proximidade e convivência. Proximidade entre ator e espectador, cena e plateia, ator e personagem, ser-social e ser-poético, realidade e ficção. Convivência entre diferenças, onde o outro dá a dimensão da nossa existência. Pontes entre teatro, performance, música e literatura. E, ainda, entre as dimensões do que é privado e o que é público, do que está dentro e do se apresenta fora. “Nós” propõe uma encenação que afirma a convivência com o público, no momento da apresentação, como elemento dramatúrgico, e ao mesmo tempo, sua presença, como ato criativo.

Para chegar nesse resultado, tudo começou em 2014, quando Marcio Abreu foi convidado para a direção de “NÓS”. Na época os atores se entregavam a exercícios solo, com o objetivo de contemplar desejos individuais e criar alternativas para um projeto coletivo. O diálogo e o confronto entre o coletivo e os anseios de cada artista se manifestavam de maneira urgente, num grupo de atores com mais de três décadas de convivência artística diária.

Assim que começaram os ensaios em agosto de 2015, o diretor foi indagado sobre que tipo de espetáculo vislumbrava construir em parceria com o Galpão. A resposta foi direta e precisa: “um trabalho político”. Segundo o artista carioca, responsável pela direção de produções recentes como “Krum” e “projeto brasil”, ambos realizados em 2015 com a companhia brasileira de teatro, “o Galpão é um dos primeiros grupos de trabalho continuado, com patrocínio em longo prazo, planejamento, turnês internacionais e circulação por todo país”, e acrescenta: “em tanto tempo de estrada, o Grupo criou um centro cultural, o Galpão Cine Horto, onde muita gente se forma e se recicla, onde festivais acontecem, espetáculos de toda parte se apresentam, artistas se encontram, ideias são fomentadas e reverberam na cidade de Belo Horizonte e pelo Brasil afora. Por tudo isso, assumiu uma dimensão política e hoje  pertence ao imaginário teatral brasileiro como uma referência”.

Esse desejo essencial norteou a elaboração de uma dramaturgia própria, criada a partir de improvisos, tomando como tema a reação do coletivo de atores diante das pressões exercidas pelo mundo sobre cada um deles. Durante o processo, foi experimentado o significado de estar dentro e ser colocado para fora e vice-versa. Situações intimamente conectadas à utopia de se conviver com as diferenças, sem que fossem emitidos juízos de valor.

Os atores mergulharam ainda em diversas leituras de textos contemporâneos, como “Programa de Televisão” de Michel Vinaver e “Ódio à Democracia” de Jacques Rancière, entre outros. Marcio provocou questões que foram fundamentais para definir qual caminho seguir na estruturação do texto e da encenação: “o que podemos fazer juntos?” e “de que maneira respondemos ou reagimos ao mundo como ele nos chega hoje?”, perguntas às quais sempre recorria no decorrer dos ensaios.  Para o diretor, “buscar uma abordagem política num trabalho de criação é pensar não só no que dizer, mas como dizer, e nesse sentido, a forma dos textos é tão fundamental quanto o conteúdo. Assim podemos encontrar uma zona de diálogo mais intenso entre nós e entre nós e o mundo lá fora”.

Nesse contexto, a criação teatral seria um ato de pura incompletude, em que se faz necessário recomeçar sempre, mesmo que não se saiba nem como, nem por quê. “Obstinado como o próprio “fazer teatral”, ofício de que não desistimos nunca e continuamos em frente, mesmo que os tempos pareçam demasiado sombrios. Ato pelo qual esperamos sempre reafirmar que seguimos vivos, ato de reinvenção”, completa, Eduardo Moreira.

MARCIO ABREU
Dramaturgo, diretor e ator. Fundador e integrante da companhia brasileira de teatro, sediada em Curitiba. Desenvolve projetos de pesquisa e criação de dramaturgia própria, releitura de clássicos e encenação de autores contemporâneos inéditos no país. Realiza ações de intercâmbio com artistas do Brasil e da França. Entre seus trabalhos recentes estão Vida (2010), texto e direção, baseado em Paulo Leminski; Oxigênio (2010), do russo Ivan Viripaev, adaptação e direção; Isso te interessa? (2011), da francesa Noëlle Renaude, tradução, adaptação e direção; Enquanto estamos aqui (2012), dramaturgia e direção, solo de dança e teatro com a coreógrafa Marcia Rubin; Esta Criança (2012), do francês Joël Pommerat, direção, pareceria entre a companhia brasileira e Renata Sorrah. Krum (2015) também veio como fruto deste encontro com a atriz. Escreveu uma versão de Os três porquinhos para a Commedie Française, dirigida por Thomas Quillardet, com temporada de estreia em 2012, em Paris. Autor de A história do rock por Raphaelle Bouchard, que estreou em Limoges, na França, também em 2012, com a Compagnie Jakart Mugiscué. Recebeu inúmeros prêmios e indicações. Entre eles o prêmio Bravo!, o prêmio Shell, o APCA, o prêmio Governador do Estado, no Paraná, o APTR e o Questão de Crítica. Foi escolhido pelo jornal Folha de São Paulo como personalidade teatral do ano, em 2012.

FICHA TÉCNICA “NÓS”
ELENCO
Antonio Edson
Chico Pelúcio
Eduardo Moreira
Júlio Maciel
Lydia Del Picchia
Paulo André
Teuda Bara

EQUIPE
Direção: Marcio Abreu
Dramaturgia: Marcio Abreu e Eduardo Moreira
Cenografia: Play Arquitetura – Marcelo Alvarenga
Figurino: Paulo André
Iluminação: Nadja Naira
Trilha e Efeitos Sonoros: Felipe Storino
Assistência de Direção: Martim Dinis e Simone Ordones
Preparação musical e arranjos vocais/instrumentais: Ernani Maletta
Preparação vocal e direção de texto: Babaya
Colaboração artística: Nadja Naira e João Santos
Assistência de Figurino: Gilma Oliveira
Assistência de Cenografia: Thays Canuto
Fotos: Guto Muniz
Imagens escaneadas: Tibério França e Lápis Raro
Registro e cobertura audiovisual: Alicate Conteúdo áudio visual
Projeto gráfico: Lápis Raro
Design web: Laranjo Design – Igor Laranjo
Produção executiva: Beatriz Radicchi
Direção de produção: Gilma Oliveira
Produção: Grupo Galpão

GRUPO GALPÃO
1982 – “E A NOIVA NÃO QUER CASAR…” Direção: Fernando Linares
1983 – “DE OLHOS FECHADOS” – Direção: Fernando Linares
1984 – “Ó PRÔ CÊ VÊ NA PONTA DO PÉ” –  Direção: Fernando Linares
1985 – “ARLEQUIM, SERVIDOR DE TANTOS AMORES” Direção: Fernando Linares
1986 – “A COMÉDIA DA ESPOSA MUDA” – Direção: Paulinho Polika
“TRIUNFO – UM DELÍRIO BARROCO” – Direção: Carmen Paternostro
1987 – “FOI POR AMOR…” – Direção: Antonio Edson
1988 – “CORRA ENQUANTO É TEMPO”- Direção: Eid Ribeiro
1990 – “ÁLBUM DE FAMÍLIA” – Direção: Eid Ribeiro
1992 – “ROMEU & JULIETA” – Concepção e Direção: Gabriel Villela
1994 – “A RUA DA AMARGURA” – Concepção e Direção: Gabriel Villela
1997 – “UM MOLIÈRE IMAGINÁRIO” – Direção: Eduardo Moreira
1999 – “PARTIDO” – Direção: Cacá Carvalho
2000 – “UM TREM CHAMADO DESEJO” – Direção: Chico Pelúcio
2003 – “O INSPETOR GERAL” – Direção: Paulo José
2005 – “UM HOMEM É UM HOMEM” – Direção: Paulo José
2007 – “PEQUENOS MILAGRES” – Direção: Paulo de Moraes
2009 – “TILL, A SAGA DE UM HERÓI TORTO” – Direção: Júlio Maciel
2011 – “TIO VÂNIA (aos que vierem depois de nós)” – Direção: Yara de Novaes
2011 – “ECLIPSE” – Direção: Jurij Alchitz
2013 – “OS GIGANTES DA MONTANHA” – Direção: Gabriel Villela
2014 – “DE TEMPOS SOMOS – UM SARAU DO GRUPO GALPÃO” – Direção: Lydia Del Picchia e Simone Ordones
(Em 2008 – “MOSCOU” – Documentário dirigido por Eduardo Coutinho)

GALPÃO E PETROBRAS
Há 15 anos, o Grupo Galpão conta com o patrocínio da Petrobras. Foram muitos espetáculos montados, temporadas nacionais, turnês por todas as regiões do Brasil e presença em festivais proporcionados por essa parceria. Em 2016, a Petrobras continua apostando no compromisso do Galpão: reinventar a vida através da arte, possibilitando ao maior número de pessoas a vivência do teatro como alegria e transformação.

FICHA TÉCNICA GRUPO GALPÃO
ATORES
Antonio Edson
Arildo de Barros
Beto Franco
Chico Pelúcio
Eduardo Moreira
Fernanda Vianna
Inês Peixoto
Júlio Maciel
Lydia Del Picchia
Paulo André
Simone Ordones
Teuda Bara

CONSELHO EXECUTIVO
Beto Franco, Eduardo Moreira, Fernando Lara e Gilma Oliveira

EQUIPE
Gerência executiva – Fernando Lara
Coordenação de produção – Gilma Oliveira
Coordenação de planejamento – Aline Pereira
Coordenação de comunicação – Beatriz França
Coordenação administrativa – Wanilda D´Artagnan
Coordenação técnica e iluminação – Rodrigo Marçal
Produção executiva – Beatriz Radicchi
Cenotécnico – Helvécio Izabel
Sonorização – Fábio Santos
Analista de comunicação – Ana Carolina Diniz
Assistente de planejamento – Soraya Monteiro
Assistente financeiro – Cláudio Augusto
Assistente administrativa – Andréia Oliveira
Auxiliar técnico – William Teles
Auxiliar administrativo – Jonathas Santos
Recepção – Cídia Santos
Serviços gerais – Sandra Bacelar
Gestão financeira de projetos – Artmanagers
Assessoria jurídica – Drummond & Neumayr Advocacia
Assessoria contábil – Maurício Silva

A Petrobras é patrocinadora do Grupo Galpão